Apresentação PowerPoint sobre cartazes

Cartazes acbajlf from André Capinha

Útil a quem tiver de ensinar outros a fazer cartazes.

Apresentação Powtoon - Natais do mundo

nataisdomundo from André Capinha on Vimeo.

Material para usar nas aulas de EMRC, Unidade Lectiva 2 do 1.º ano de escolaridade (pode ainda ser usado para falar do Natal a alunos dos outros anos de escolaridade, até porque talvez seja um material mais adaptado a esses alunos).

Comunicação, tecnologia e educação

Para falar acerca deste assunto importa definir comunicação, falar nas suas formas e métodos e nas dificuldades comunicativas eventualmente existentes. Também é necessário avaliar qual o papel das tecnologias de informação e comunicação no processo comunicacional actual e em particular no ambiente educativo.

Não há ser humano sem comunicação, na medida em que, como diriam os filósofos existencialistas, somos seres-para-o-outro e não conseguimos chegar ao outro sem comunicar. Assim, e para nos afastarmos da definição mais vasta da comunicação enquanto transmissão de ideias e conceitos, precisamos de começar por definir comunicação.

Também é verdade que hoje em dia as tecnologias são um meio inegável de comunicação. Boas ou más elas estão aí, nas nossas casas, nas ruas, nas escolas, nos locais de trabalho, nos transportes públicos. Não é possível fugir à evidência dessa presença e, nesse sentido, não dá para falar em comunicação no processo de ensino-aprendizagem sem falar em tecnologias e em como estas podem ser utilizadas a nosso favor e quais são as limitações que devemos considerar quando pensamos o seu uso.

A comunicação, palavra derivada do latim communis, «tornar comum», é uma dimensão intrínseca à condição humana: não vivemos sem comunicar, não aprendemos sem comunicar e não nos expressamos sem comunicar. Nesse sentido, o processo de comunicação implica sempre alguns componentes básicos que não devem ser corrompidos, sob pena de comprometer esse processo: falamos de uma fonte, um receptor, uma mensagem e um canal de comunicação.

Até que ponto as tecnologias de comunicação e informação são relevantes e podem oferecer novas possibilidades na comunicação feita no espaço escolar e no processo ensino-aprendizagem? Penso que, apesar de algumas limitações que se mantêm (os perigos que existem na utilização da internet, bem conhecidos, ou outros problemas, como a desadequação do parque tecnológico de algumas escolas – ainda há salas escolares sem data show, em que não há sequer um computador que trabalhe em condições ou uma ligação à internet, e o seu número talvez seja altamente surpreendente –, o fascínio de alguns alunos com o meio tecnológico e não com o fim que leva a usar esse meio ou a desconfiança de certos elementos da comunidade educativa face ao uso de certos meios tecnológicos – sobretudo em relação ao uso educativo dos smartphones), a tecnologia está aí e pode ser, desde que respeitadas as regras de que falei no trabalho, uma ferramenta preciosa para comunicar na escola de hoje.

Há processos básicos de comunicação que se mantêm e que esses devem sempre ser tidos em conta por quem comunica, em particular no espaço da escola. Aquilo que se pede para uma correcta utilização da maioria dos produtos tecnológicos que podemos criar (que haja clareza, que sejam concisos, sintéticos, que despertem atenção e reflexão) é o mesmo que se aplica às formas básicas de comunicação oral, escrita ou até não-verbal.

Em síntese, devemos, ainda que reconhecendo os seus limites e as limitações práticas com que nos deparamos, utilizar a tecnologia no processo de ensino-aprendizagem, com criatividade e sentido de responsabilidade.

Bem-vindos

Este blogue surge no contexto da disciplina de Comunicação e Tecnologias em Educação, do curso de Mestrado em Ciências Religiosas, variante ensino da EMRC, da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa. Como tal, pretendo falar, aqui, sobre a relação entre Comunicação e Educação. Sejam bem-vindos.